sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Anticorpos das Lhamas neutralizam 60 cepas de HIV


Parace piada, mas não é. Um estudo publicado no conceituado Plos One, e o qual já acontece há alguns anos, identificou no sangue das lhamas anticorpos amplamente neutralizastes para 60 cepas do HIV. 

O desafio da equipe de pesquisadores é como utiliza-los em humanos.


Confira: http://www.healthline.com/health-news/does-llama-blood-hold-the-key-to-an-hiv-vaccine-121814#1


Traducão: http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.healthline.com/health-news/does-llama-blood-hold-the-key-to-an-hiv-vaccine-121814&prev=search

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Um novo contratempo aos esforços para a cura de infecção de HIV

Pesquisadores relatam outra decepção para os esforços para curar a infecção com o vírus da AIDS. Seis pacientes que receberam transplantes de células-sangue semelhantes aos que curou um homem conhecido como "o paciente de Berlim" falharam, e todos os seis pacientes morreram.
Até agora, Timothy Ray Brown , um homem US tratado na Alemanha, continua a ser a única pessoa que teria sido curado de infecção com o HIV, o vírus que causa a AIDS.
Brown também tinha leucemia, e teve um transplante de medula óssea em 2007 para tratar o câncer de um doador com uma mutação no gene que confere resistência natural ao HIV.
Um ano depois, a leucemia de Brown voltou mas sua HIV não o fez. Ele teve um segundo transplante de março 2008 do mesmo doador e parece estar livre de ambas as doenças, desde então, disse o médico que o tratou, Dr. Gero Huetter da Universidade de Berlim.
Em uma carta a investigação em New England Journal of Medicine, Huetter fala de outros seis pacientes com HIV e vários tipos de câncer de sangue que receberam transplantes similares.Ele aconselhou em alguns dos casos, mas não a realização dos transplantes.
Um dos seis pacientes foi de Minneapolis. Dois eram da Alemanha e os outros eram daHolanda , Chile e Espanha .
"Todos eles morreram dentro de um par de meses do transplante", provavelmente a partir de sua doença de base ou o próprio transplante arriscado e cansativa, disse Huetter.
Em alguns, havia sinais de que o HIV tinha encontrado uma outra maneira em células para superar a resistência natural dos doadores tiveram.
"Isso é decepcionante ... nós sempre soube que era um risco", mas não deve condenar os esforços para curar a infecção pelo HIV através de outros meios, disse o Dr. Steven Deeks, um especialista em Aids da Universidade da Califórnia, em San Francisco.
Ele está trabalhando em outras estratégias para modificar próprias células dos pacientes para tentar derrotar HIV, algo menos arriscado do que os transplantes de tentativas nestes pacientes com câncer.
No início deste ano, os médicos relataram mais um revés para as esperanças de uma cura. Um bebê de Mississippi que os médicos esperavam havia sido curada por muito agressivo, o tratamento precoce mostrou novos sinais da doença.
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Marilynn Marchione pode ser seguido em http://twitter.com/MMarchioneAP

domingo, 14 de dezembro de 2014

Vacina terapêutica da UFPE

Palestra realizada pelo prof. Sérgio Crovella, da UFPE, em novembro/2014, sobre a pesquisa de uma vacina terapêutica. A versão inicial garantiu que 45% dos vacinados ficassem indetectaveis sem tarv por 3 anos. Agora o estudo se tornou internacional e, melhor,  reúne outras pesquisas terapêuticas. Vale a pena conferir e perceber o entusiasmo do pesquisador.

http://m.youtube.com/watch?v=EDf3rI4gM4o

Minuto 39.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O Jornal Internacional de Medicina (JIM), acaba de publicar notícia sobre o avanço na vacina terapêutica TAT Oyi:


AIDS: A Biosantech confirma o lançamento do ensaio clínico de Fase IIb para a sua vacina terapêutica.

A Fase IIb vai vacinar 80 soropositivos, sendo que metade com placebo. O início está previsto para março de 2015.

O laboratório destaca que a vacina terapêutica TAT Oyi está entre as mais avançadas do mundo na luta contra o HIV.

Fonte:

http://www.jim.fr/

http://www.jim.fr/medecin/actualites/flash/e-docs/sida_biosantech_confirme_le_lancement_de_la_phase_iib_de_lessai_clinique_concernant_son_vaccin_therapeutique__149219/document_flash.phtml

Obs. Infelizmente não divulgaram mais informações sobre a fase IIa. Assim, não sabemos qual foi a dose ideal e, ainda, em quantos pacientes que foram vacinados com essa dose ficaram indetectáveis por 2 meses sem TARV.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

3 x 1 nacional falha

Em entrevista, Dr. Valdez, especialista em HIV/AIDS (que é o meu infectologista) diz que:


1- o 3x1 nacional falhou em testes e por isso nao está disponível em todo país

2- o 3x1 que é distribuído no RS e AM é importado

3- é preciso diminuir o número de infectados porque os recursos financeiros são finitos e se os casos continuarem a crescer, talvez nao seja possível atender a todos os portadores com remédios gratuitos

4- quanto mais cedo começar o tratamento, melhor para o portador, pois evita danos que o próprio vírus causa ao fígado, rins, coração e cérebro.

Confira no link http://www.radio.uol.com.br/#/programa/lado-bi/edicao/15293787

É longo, mas vale a pena ouvir.

PV


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

domingo, 30 de novembro de 2014

Vacina Terapêutica Francesa

http://www.metronews.fr/nice-cannes/sida-un-vaccin-made-in-sophia-antipolis-en-2018/mnkD!MBo7MpHG6hj5A/


Matéria publicada hoje no Metro News da França, link acima, mostra que:


1)  Os ensaios clínicos da vacina francesa TAT OYI, realizados desde o ano passado em 48 soropositivos, serão concluídos até meados de dezembro/2014


2) Os resultados, no entanto, devem ocorrer entre fevereiro e março de 2015


3) A carga viral dos voluntários foi estabilizada em um número significativo de pessoas,  que foram capazes de parar a terapia feita com anti-retrovirais por dois meses, conforme estipulado no protocolo


4) A vacina funciona, mas deve ser aperfeiçoada. Ela é a única, até o momento, eficaz em diferentes cepas de HIV.


5) Há ainda muitos passos antes de uma possível comercialização, mas os idealizadores esperam que isso ocorra em 2018.



E no dia 1 de Dezembro, o comunicado oficial da Biosantech no Facebook (https://www.facebook.com/BiosantechScientifique) informa:


Biosantech avança progresso de pesquisa. 


A primeira vacina, candidata para combater a Aids, começa a ver a luz do dia. 


O  ensaio clínico (fase IIa) da vacina terapêutica da empresa, um dos mais avançados do mundo, termina no final de dezembro. 


O projeto foi financiado com a captação de recursos via crowdfunding,  o maior já realizada na França até o momento.


Essa vacina terapêutica contra a AIDS é a única que passou da fase I e chegou à fase II, tendo em seu protocolo um julgamento para interromper a terapia tríplice de anti-retrovirais por dois meses em pacientes HIV positivos.


48 voluntários, todos soropositivos, receberam 3 diferentes doses de vacina e foram seguidos de acordo com o protocolo aprovado pelo ANSM. 


As normas para a avaliação da resposta viral, após a vacinação, foram capazes de ser coletados em todos os pacientes no julgamento. Dados preliminares para a tolerância mostram um perfil de segurança muito bom da vacina TAT Oyi, já observado na fase I. 


Podemos ver claramente as alterações na carga viral durante o desligamento da terapia tripla. O próximo passo, uma vez verificado os dados de teste biológico coletados, é a análise destas variações de viremia e o aparecimento de anticorpos anti-TAT. 


Isto permitirá conhecer os efeitos ideais com base na injecões das doses da vacina. Todas estas análises podem reforçar a hipótese científica da  investigação sobre a eficácia da vacina terapêutica TAT Oyi sobre a AIDS.


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Série de Reportagens do Jornal da Band Sobre HIV/AIDS

Começou hoje a ser veiculada uma série de reportagens sobre HIV/AIDS no Jornal da Band, que começa as 19h20.

A primeira matéria já está no site do canal e pode ser conferida no link  http://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/videos/2014/11/26/15290782-nova-serie-do-jornal-da-band-mostra-os-perigos-da-aids.html

Amanhã será exibida a continuidade. Vamos acompanhar.



domingo, 23 de novembro de 2014

Mais Ingenol

Matéria fresquinha apresenta mais detalhes sobre a pesquisa com o Ingenol.

http://correio.rac.com.br/_conteudo/2014/11/ig_paulista/225300-remedio-brasileiro-contra-a-aids-tem-qg-em-valinhos.html


Pelo visto, 2015 promete ser um ano repleto de novidades para todos nós.


E na próxima 6f, 28/11,  será realizada "A noite dos investidores Biosantech", na Maison de la Recherche, em Paris. Serão apresentadas informações científicas e financeiras para os investidores e parceiros da vacina terapêutica anti-HIV Tat Oyi


A empresa já havia anunciado que em Dezembro chega ao fim a fase 2 A dos testes da vacina. A expectativa é que o medicamento tenha conseguido êxito em uma das tres doses, o que permitiria o avanço dos estudos para a fase 2 B, no próximo ano, e cujos resultados estão previstos para o mês de julho.


Em ambos os casos, tanto na pesquisa do Ingenal como na da vacina da Biosantech, a esperença dos idealizadores é de que os produtos  estejam no mercado em 2017, isso, claro, se apresentarem eficácia.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sistema imunológico surpresa sugere nova estratégia para o combate ao HIV

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Em 5 anos, testes em humanos com células-tronco geneticamente modificadas

Gerhard Bauer, pesquisador americano e especialista em células-tronco "mãe", anunciou, durante o 50º Congresso da Sociedade Americana de Hematologia (ASH), em San Francisco, que testes em humanos, portadores de HIV, baseados em células-tronco geneticamente modificadas, devem ocorrer em 5 anos. 
Bauer tem trabalhado nos últimos 10 anos em células-tronco modificadas, que poderiam reparar sistemas imunológicos comprometidos em pacientes com HIV. "Por esta razão, o aparente sucesso obtido por pesquisadores alemães em um paciente americano com AIDS e leucemia reforça a idéia de que estamos no caminho certo."
No mês passado, os pesquisadores alemães anunciaram que um paciente foi submetido a um transplante de medula óssea, tendo a introdução de células-tronco retiradas de um doador com uma imunidade natural ao HIV. Após o procedimento, o homem viveu por 20 meses sem nenhum sinal do vírus. 
"O resultado não me surpreende", acrescentou Bauer, que é diretor do Instituto UC Davis para  Curas Regenerativas, em Sacramento, durante a apresentação de resultados preliminares, obtidos em camundongos, durante o Congresso. O pesquisador anunciou os primeiros testes em humanos dentro de cinco anos.
O modelo animal desenvolvido por Bauer, permitiu a experimentação de uma nova terapia genética. "O caso da Alemanha é nada mais do que a terapia genética. Nós estamos trabalhando em algo similar. Queremos modificar geneticamente células-tronco para reproduzir ou imitar a imunidade natural ao vírus da AIDS. Neste sentido, o que aconteceu na Alemanha, sugere que a engenharia genética de células-tronco poderia ser o caminho certo para a cura de doenças."
Os cientistas coordenados por Bauer retiram células da pele de pacientes e as transformam em células-tronco semelhantes as existes em pessoas resistentes ao vírus. As células obtidas desta maneira, denominadas células estaminais pluripotentes induzidas são capazes de se diferenciar de vários outros tipos de células, inclusive das células estaminais hematopoiéticas, que estão presentes na medula óssea e que desenvolvem as células do sistema imunitário.
Bauer disse que "se somos capazes de substituir as células do sistema imunológico normal pelas células do sistema imunológico resistentes ao HIV"  o procedimento resultará na cura da AIDS. " Se o projeto de pesquisa permitir o desenvolvimento de vários genes anti-HIV, será inserido nas células-tronco pluripotentes, induzidas através de terapia genética e de vetores virais.
O objetivo final é, no futuro próximo, a utilização dessas células manipuladas para evitar,por exemplo, problemas com rejeições que podem ocorrer em transplantes."
Confirna no link http://vimeo.com/2568476 um vídeo sobre como é feita a transformação das células normais em versões resistentes ao HIV.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Avanços na Vacina Terapêutica Francesa

Confira nos links:

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=fr&u=http://www.lesechos.fr/idees-debats/sciences-prospective/0203940945765-vers-leradication-du-virus-du-sida-1064745.php&prev=search


http://www.lesechos.fr/idees-debats/sciences-prospective/0203940945765-vers-leradication-du-virus-du-sida-1064745.php


Em dezembro/2014, os pesquisadores devem anunciar qual das doses utilizadas na fase 2 resultou em maior produção de anticorpos contra a proteína TAT, já que "muitos pacientes mantiveram uma baixa taxa de replicação viral".

A pesquisa deve entrar, em 2015, para a fase 3. Todos na torcida :-D

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Pesquisadores se preparam para testar em humanos o Ingenol, medicamento que atinge o HIV escondido nas células

O remédio brasileiro contra a Aids

Pesquisadores do País se preparam para testar em humanos medicamento que atinge o HIV escondido nas células - algo que nenhuma droga conseguiu fazer até hoje. A estratégia abre caminho para a cura da doença

MEDICINA & BEM-ESTAR
|  N° Edição:  2347 |  14.Nov.14 - 15:00 |  Atualizado em 15.Nov.14 - 03:25

O uso do coquetel de drogas contra o HIV, o vírus causador da Aids, prolonga a vida dos pacientes de forma espetacular. Mas não lhes garante a cura. A razão reside no fato de que, mesmo que a concentração de vírus na corrente sanguínea seja reduzida a níveis indetectáveis, uma parte deles ainda está lá, no organismo, escondida no que os cientistas chamam de “esconderijos”. Trata-se de células localizadas em pontos como o cérebro nas quais o HIV permanece alojado, em estado latente e imune à ação dos medicamentos. A qualquer oportunidade, ele é reativado e inicia novamente sua cadeia de multiplicação. Destruir o vírus que está escondido, portanto, tornou-se um dos maiores desafios para vencer a doença definitivamente. No Brasil, um time de cientistas está somando vitórias nesse sentido. Depois de dois anos de pesquisa em animais, uma medicação desenvolvida pelos pesquisadores conseguiu tirar o HIV dos reservatórios, tornando-o finalmente vulnerável ao ataque das drogas antirretrovirais.
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PROTEGIDO
O HIV permanece em estado latente em algumas células, imune aos remédios
A façanha é de autoria do farmacêutico Luiz Francisco Pianowski, do Laboratório Kyolab, e do pesquisador Amílcar Tanuri, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os dois coordenam os trabalhos, que incluem a participação de cientistas do Hospital Johns Hopkins, nos Estados Unidos, e do instituto Aurigon, na Alemanha. O relato do que foi obtido até agora está registrado em publicações científicas como a revista americana Plos One e o jornal “Aids”.
A peça-chave para o sucesso observado até aqui do remédio criado pelos brasileiros é seu princípio ativo. Ele é extraído da planta aveloz, de origem africana e cultivada em alguns estados do Nordeste. O composto e seus derivados semissintéticos demonstraram eficácia para deslocar o HIV “adormecido” das células que servem como seu esconderijo para o sangue. Os mecanismos que resultam nesse efeito não estão totalmente esclarecidos, mas o fato é que o vírus, antes latente, fica ativo novamente e cai na corrente sanguínea, onde é combatido pelos remédios que formam o coquetel.
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OTIMISMO
Tanuri coordena os estudos em animais que estão
demonstrando a eficácia da medicação
O impacto foi constatado in vitro, em células de laboratório e também em células extraídas de pacientes com HIV. Depois, ficou evidenciado, em experimentos realizados com macacos Rhesus infectados pelo SIV, um tipo de vírus responsável por uma infecção extremamente parecida com a causada pelo HIV – por isso, é usado como modelo padrão de estudos em animais sobre a Aids. Já foram realizados quatro investigações usando as cobaias e uma quinta está em andamento. Em uma das pesquisas, dois macacos contaminados e não tratados receberam o remédio. Observou-se aumento da carga viral, mostrando que o vírus alojado nos reservatórios se deslocou para a corrente sanguínea.
Outro teste com os macacos foi mais longe. Dois animais infectados e tratados com os remédios receberam a medicação durante 30 dias. Depois de 21 dias, houve o registro da elevação da concentração de vírus no organismo, indicando que aqueles que estavam escondidos haviam ficado expostos. Após um mês, todo o tratamento foi suspenso, inclusive as drogas antirretrovirais. Depois da suspensão, a concentração viral permaneceu em níveis indetectáveis por 47 dias. “Nesse modelo, porém, o normal é que a carga viral volte a subir em menos de seis dias após a retirada dos antirretrovirais”, explica o pesquisador Tanuri. As investigações executadas nos Estados Unidos e na Alemanha revelaram ainda que o remédio consegue atuar inclusive nos reservatórios localizados no cérebro.
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O momento atual da pesquisa – financiada pela Amazônia Fitomedicamentos – é crucial para o futuro do medicamento. “Nesse estudo com macacos, pretendemos estender a pesquisa até que zeremos os reservatórios virais”, informou o farmacêutico Pianowski. “Ficaria assim comprovada, em laboratório, a cura da doença”, afirma. Depois dessa etapa, planeja-se a realização de estudos clínicos, se possível ainda no próximo ano. “Já fizemos todos os estudos toxicológicos em cães e camundongos e dominamos a produção da molécula”, complementa o farmacêutico.
Na opinião do infectologista Edimilson Migowski, diretor-geral do Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o trabalho dos colegas brasileiros é realmente interessante. “Ele se encaixa em uma linha de abordagem contra a doença que busca a sua cura, e não apenas o controle da multiplicação do vírus, como fazem hoje os antirretrovirais”, afirma. “Mas é necessário lembrar que ainda é preciso muito mais estudo até que isso se torne uma realidade acessível”, ressalva.
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Pianowski usa composto tirado da planta avelozpara acabar com os reservatórios virais

fonte:http://www.istoe.com.br/reportagens/392257_O+REMEDIO+BRASILEIRO+CONTRA+A+AIDS

Monoterapia é menos eficaz do que a combinação de 3 drogas


A pesquisa foi apresenta no HIV Drug Therapy Glasgow 2014. Não vai ser dessa vez, infelizmente, que vamos diminuir a quantidade de remédios no organismo.

Confira em: http://www.aidsmap.com/page/2919739/?utm_source=NAM-Email-Promotion&utm_medium=conference-bulletin&utm_campaign=English



domingo, 9 de novembro de 2014

Enquanto a cura não vem, medicamentos mais eficazes e menos tóxicos estão prestes a chegar ao mercado

Nova droga anti-HIV promete ser mais barata e com menos efeitos colaterais


Mais de 1,1 milhões de pessoas nos Estados Unidos estão vivendo atualmente com a infecção pelo HIV, e quase um em cada seis indivíduos HIV positivos não têm conhecimento de sua doença, de acordo com Aids.gov . 
Em 2013, o mundo registrou 2,3 milhões de novas infecções. Mesmo assim, o número reflete um declínio de 33% a partir de níveis de 2001, segundo o o Fundo Global. 
Há um claro declínio no número de incidências de HIV no mundo, e isso pode ser atribuído à intervenções, como a mudança de comportamento, campanhas de informação e de comunicação, uso de preservativos, a prevenção da transmissão de mãe para filho, e outras medidas preventivas. 
A campanha para diminuir a propagação da infecção, como parte dos objetivos das Nações Unidas, também ajudou a mitigar a doença.
Mas também os esforços e as inovações de empresas farmacêuticas em todo o mundo têm ajudado muito no controle de mortes relacionadas ao HIV através de medicamentos. A Gilead Sciences, por exemplo, tem continuamente trabalhado em tratamentos de HIV. A empresa, com sede na Cidade de Foster, anunciou recentemente que pretende uma análise do FDA (Food and Drug Administration) para a sua nova droga diaria anti-HIV e que visa oferecer o mesmo benefício terapêutico das drogas existentes, mas em doses mais baixas e com menores efeitos secundários.
 A nova droga, TAF, é uma formulação diferente do ingrediente ativo  existente na medicação Viread. 
Em maio, o Truvada, da Gilead, foi endossada pelos Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças para uso como profilaxia pré-exposição ao HIV. Um comprimido ao dia pode evitar a infecção pelo HIV em indivíduos de alto risco. 
Entre outras drogas contra o HIV, a Gilead possui o Stribild, em formulação de um comprimido diário e para uso em adultos que estão começando o tratamento. A terapia com essa droga tornou-se líder de mercado e representa o segundo regime mais prescrito para  pacientes com HIV, atrás apenas do Atripla, outro medicamento da Gilead. 
Ensaios clínicos que substituem o Viread  e o Stribild pelo TAF,  resultaram em menor risco de danos aos rins. TAF também combate o vírus em uma dose 10 vezes menor do que seu antecessor, Viread, de acordo com SFGate. 
Se aprovada, a nova droga pode significar períodos mais longos sem o aparecimento de efeitos secundários negativos. 
 "A Gilead continua focada em antecipar as terapias de próxima geração que têm o potencial de melhorar o tratamento do HIV a longo prazo, e TAF será a pedra angular dos futuros regimes de dose única diária da empresa", disse Norbert Bischofberger, vice-presidente executivo de pesquisa e desenvolvimento, e também diretor científico da empresa, em um comunicado à imprensa. 
A gigante farmacêutica disse que também planeja buscar aprovação para TAF na União Europeia até ao final do ano. 
Fonte: http://www.sciencetimes.com/articles/1157/20141108/new-hiv-cure-promises-to-be-cheaper-with-less-side-effects.htm

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Pesquisa inovadora pode ser a chave para a cura do HIV


Mais notícia interessante. As pesquisas continuam avançando e uma hora a gente chega lá.


Pesquisa na Espanha inovador pode ser a chave para a cura de HIV 
Por: thinkSPAIN, quinta-feira, novembro 6, 2014
Cientistas espanhóis embarcaram em ensaios clínicos pioneiros para descobrir se o HIV pode ser curada com células-tronco de cordões umbilicais.
Apenas 1% dos cordões umbilicais têm a mutação genética direita para ativar o sangue extraído a partir deles para acabar com HIV - uma mutação conhecida como CCR5 delta 32, segundo a Organização Nacional de Transplantes (ONT) ea Hematologia e Hemoterapia espanhol Society.
As transfusões de sangue vai ser administrado a doentes com leucemia e HIV, ao mesmo tempo em primeiro lugar para verificar se o tratamento funciona.
Um paciente HIV-positivo que desenvolveu linfoma foi tratado com sucesso no ano passado no Instituto de Oncologia da Catalunha, eo vírus da imunodeficiência exterminada, o que estimulou os cientistas a investigar mais.
Até então, a única prova com evidência conclusiva foi em Berlim, em 2008, quando um paciente HIV-positivo também sofre de leucemia mielóide aguda (LMA) foi dado um transplante de medula óssea de um doador que não era parente, mas cujas células-tronco virou para conter o gene CCR5 Delta 32.
Esta variação genética parece ser resistente ao vírus HIV e bloqueia a sua propagação, dizem investigadores.
Seis anos depois do transplante do paciente de Berlim, durante o qual ele não tinha tomado qualquer droga antirretroviral - dadas aos pacientes positivos para manter o HIV sob controle - ele continua a ser livre de vírus.
Especialistas acreditam que a única explicação para isso é a mutação genética descobriu na medula óssea que ele recebeu para tratar sua leucemia.
E não só faz a Espanha tem maior número mundial de cordões umbilicais congelados em armazenamento - mais de 60.000 em bancos de cordão ', que representam 11% de todo o sangue umbilical do planeta - mas a sua qualidade é dito ser melhor do que em qualquer outro país.
Cordões umbilicais em Espanha parecem carregar um nível muito maior de células e são "pedras preciosas terapêuticas reais", de acordo com o diretor da ONT Rafael Matesanz.
Mas apenas cerca de 200 destes são susceptíveis de ser útil para tentar curar o HIV, diz o Dr. Matesanz.
Eles precisam ter uma contagem de células muito elevado, o que imediatamente descarta uma determinada percentagem, e destes, apenas cerca de 1% são estimados para transportar o gene CCR5 Delta 32.
Todos os bancos públicos de cordão umbilical em Espanha - que se baseiam em Barcelona, ​​Madrid, Málaga, Valencia, Santiago de Compostela, na região noroeste da Galiza, e em locais não revelados no País Basco e Ilhas Canárias - vão participar nos ensaios , embora a selecção inicial de cordões "candidatos" será realizada em Barcelona, ​​Malaga e Madrid.
Os pesquisadores acreditam que, se ele funciona em pacientes selecionados para os ensaios, eles podem ser capazes de tratar com sucesso em até 80% dos portadores de HIV na Espanha e os países vizinhos, bem como pacientes com condições onco-hematológicos, - câncer que afeta o sangue e linfa sistema, tais como variações de leucemia - que normalmente seriam candidatos para células-tronco ou de medula óssea transplantes. 
Eles ainda acreditam que o tratamento pode levar a uma cura para a AIDS, a doença que o vírus HIV pode desenvolver em se é ou não mantidos em cheque ou consegue ignorar drogas antirretroviral, e que continua a ser fatal.

Traduzido com o Google. Original em http://www.aidsmap.com/latest-news

2 em 1 e ritonavir termoestável começam a ser distribuídos na próxima semana

Boas novas para os pacientes brasileiros de HIV/AIDS: o Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde (MS) iniciará em breve a distribuição de duas novas formulações de medicamentos que contribuirão intensamente para o já reconhecido protagonismo brasileiro na resposta à epidemia.
O primeiro é o ritonavir 100 mg na apresentação termoestável, que já seencontra no Brasil desde a última segunda-feira, 3 de novembro, e cuja distribuição será iniciada ainda esta semana. Na apresentação termoestável – que pode ser mantida em temperatura de até 30°C –, o medicamento representa um grande avanço: até então, o remédio distribuído pelo Ministério da Saúde necessitava de armazenamento em câmara fria, com temperatura entre 2°C e 8°C. Evidentemente, a apresentação termoestável proporcionará maior comodidade aos pacientes em uso do medicamento e, consequentemente, melhor adesão ao tratamento, facilitando ainda a logística de armazenamento, distribuição e dispensação.
O MS distribui esse medicamento desde 1997, mas é a primeira vez que o disponibiliza em apresentação termoestável. “Antes, a dificuldade era o armazenamento, a distribuição do medicamento e o seu uso no cotidiano dos pacientes. A novidade beneficiará cerca de 60 mil pacientes”, afirmou o diretor do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, Fábio Mesquita.
Dois em um – O Ministério da Saúde começará também a distribuir em dezembro o tenofovir 300 mg, composto com a lamivudina 300mg em um único comprimido – o chamado “2 em 1”. Assim como o “3 em 1”, que começou a ser distribuído recentemente, essa apresentação também irá melhorar a adesão ao tratamento, por facilitar a administração dos medicamentos. O medicamento 2 em 1 será disponibilizado somente para os pacientes que não têm indicação clínica de uso conjunto com efavirenz 600 mg.
O “2 em 1” de tenofovir e lamivudina é produzido nacionalmente e distribuído pela Farmanguinhos/Fiocruz. Atualmente, aproximadamente 75.000 pacientes estão em uso das monodrogas, utilizando 1 comprimido de tenofovir e 2 comprimidos de lamivudina 150 mg ao dia. “Com o uso da tecnologia, é possível obter medicamentos que facilitem cada vez mais a adesão do tratamento, buscando sempre a supressão da carga viral. Assim conseguiremos enfrentar a epidemia de HIV/AIDS com mais essa arma, trocando a ingestão de três comprimidos por apenas um”, afirmou o diretor. 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Cientistas Obtém Localização Exata dos Blocos de Construção em HIV Imaturo

Gente, é mais conhecimento acumulado, estão começando a entender como se processa a mutação do HIV.  Traduzi com o google. Para acessar o original, segue o link:http://medicalxpress.com/news/2014-11-block-hiv.html&usg=ALkJrhhFTYER-c2uUuBui6rwjF9hKMPBiQ
Cientistas do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL), em Heidelberg, Alemanha e colaboradores da Universidade de Heidelberg, na Unidade de Medicina Molecular Parceria da articulação, obtiveram a primeira estrutura da forma imatura de HIV em uma resolução alta o suficiente para localizar exatamente onde cada edifício bloco fica no vírus. O estudo, publicado hoje na revista Nature, revela que os blocos de construção da forma imatura de HIV são organizados de uma forma surpreendente.
Briggs e seus colegas usaram microscopia crio-eletrônico para estudar a estrutura de proteínas que envolve material genético do vírus. Depois de infectar uma das células no nosso sistema imunológico, o HIV se replica, produzindo mais cópias de si próprio, cada um dos quais tem de ser montada a partir de uma mistura de componentes virais e celulares em um vírus imaturo. Esta é a forma que sai da célula. As proteínas  que compõem o vírus são então rearranjado para a forma madura do vírus, que podem infectar outras células."A estrutura é definitivamente diferente do que esperava", diz John Briggs do EMBL, que liderou o trabalho. "Nós assumimos que os retrovírus, como o HIV e Mason-Pfizer macaco vírus teria estruturas semelhantes, porque eles usam esses blocos de construção semelhantes, mas verifica-se que as suas formas imaturas são surpreendentemente diferentes uns dos outros. Neste ponto, nós realmente não saber por quê. "
As primeiras imagens de microscopia eletrônica de crio-imaturo HIV, obtidos no EMBL na década de 1990, surpreendeu os pesquisadores, mostrando que o vírus não tem uma estrutura simétrica regular, como tinha sido assumido. Isso significava que ia ser difícil obter uma imagem detalhada da estrutura de sua rede de proteínas. Duas décadas depois, otimizando tanto como os dados são recolhidos no microscópio e como ela é analisada, Florian Schur, aluno de doutorado no laboratório Briggs ', alcançou agora uma estrutura sem precedentes detalhado.
Com essa estrutura em mãos, os cientistas têm uma base para investigar mais. Eles podem usá-lo para decidir onde concentrar esforços para alcançar o maior detalhe necessário para explorar potenciais alvos de drogas, por exemplo. Ele também irá permitir aos pesquisadores a entender como as mutações podem influenciar a forma como o vírus monta. E as técnicas em si pode ser aplicada a uma variedade de questões.
"Esta abordagem oferece tantas possibilidades", diz Schur. "Você pode olhar para outros vírus, é claro, mas também em complexos e proteínas no interior das células, com um novo nível de detalhe."
No futuro, os cientistas EMBL vai usar a abordagem de olhar para outros vírus e as vesículas que transportam material no interior das células. Eles também pretendem empurrar as técnicas ainda mais, para permitir-lhes ver outras partes das proteínas virais que estão fora do seu alcance, mas que eles suspeitam que desempenham um papel importante na maturação do HIV.
"No longo prazo, nós também gostaríamos de investigar como os medicamentos que são conhecidos por inibir  montagem e maturação realmente funciona ", conclui Briggs. 
Mais informações: Schur, FKM, Hagen, WJH, Rumlová, M., Ruml, T., Müller, B., Krausslich, H. & Briggs, J.AG. "A estrutura da imaturo do HIV-1 da cápside em partículas de vírus intactas na resolução de 8,8 Â." Publicado online na revista Nature,02 de novembro de 2014. DOI: 10.1038 / nature13838 . 

Cura Espontânea do HIV?

Cura espontânea do HIV pode residir na sua integração no ADN


Dois doentes foram infetados com HIV, mas nunca tiveram sintomas e o vírus não é detetável no seu sangue, devido a um mecanismo genético que impediu o vírus de se manifestar.

Um grupo de cientistas franceses revelou o mecanismo genético que terá curado espontaneamente o HIV em dois homens. Segundo dizem, este mecanismo poderá agora revelar uma nova estratégia para desenvolver uma cura para o vírus.
Os dois doentes estudados tinham sido diagnosticados com o vírus do HIV, um já há trinta anos e o outro em 2011. No entanto,nenhum deles desenvolveu sintomas, e o vírus não é detectável em testes no seu sangue, embora exista integrado no seu ADN.
Segundo o estudo publicado esta terça-feira na revista Clinical Microbiology and Infection, o vírus foi tornado inativo por um sistema de interrupções da informação transmitida pelos genes do vírus, que impediam que o gene se transformasse em proteína. Assim, embora estivesse integrado no ADN dos pacientes, o vírus não conseguia reproduzir-se.
As interrupções deviam-se, afirma o estudo, a uma enzima, a Apobec. É uma enzima que ajuda a combater o vírus, mas que fica normalmente inativa devido a uma proteína do vírus. O trabalho destes cientistas abre, assim, caminho para que esta enzima possa ser usada ou estimulada em pacientes recém-infetados, para causar uma cura espontânea do vírus.
Isto pode abrir novos caminhos para a cura do HIV, visto que, nesta situação, o vírus continua integrado no ADN do paciente, mas fica impedido de se reproduzir. Até agora, a pesquisa de uma cura sempre se focou na eliminação do vírus do organismo. "Propomos que a cura do HIV pode ocorrer através da endogenização do HIV nos humanos", pode ler-se no estudo, citado pela AFP. "Acreditamos que a persistência do ADN de HIV poderá levar à cura e proteção do HIV."


http://news.yahoo.com/scientists-mechanism-spontaneous-hiv-cure-111655252.html

Obs. Não é a primeira vez que a estratégia de danificar o dna viral é estudada. Será que o caminho para a cura é esse?