quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Ingenol B + Cura Funcional
Dois textos animadores:
1) Sobre avanços nas pesquisas com Ingenol B - Avelós
http://tagbasicscienceproject.typepad.com/tags_basic_science_vaccin/2014/08/index.html
2) Françoise Barré-Sinoussi, declarando no CGT 2014 http://cgt4hivcure2014.org que está convencida de que podemos alcançar a remissão/cura funcional permanente para o HIV
http://www.fhcrc.org/en/news/center-news/2014/08/Quest-for-HIV-cure-Francoise-Barre-Sinoussi.html
terça-feira, 26 de agosto de 2014
sábado, 23 de agosto de 2014
Dulotegravir entra no Mercado em Dose Fixa Combinada 3 em 1
Triumeq, novo medicamento para o tratamento da infecção pelo HIV, chega ao mercado internacional. Aprovado pela FDA, é um regime composto por três medicamentos em uma só dose. Reúne as drogas dolutegravir (Tivicay), abacavir (Ziagen) e lamivudina (Epivir).
O Dolutegravir é um inibidor de integrase, enquanto os outros dois fármacos são NRTIs, também disponível como Epzicom. Agora são 4 comprimidos em dose única combinada no mercado externo: Triumeq, Stribild, Complera e Atripla.
Esta é a primeira pílula 3 em 1 aprovada pela FDA sem o Truvada (tenofovir / emtricitabina), tornando-se uma nova opção para aqueles com função renal prejudicada, normalmente causada pelo uso de Tenofovir.
No entanto, nem todo mundo vai ser capaz de tomar Triumeq devido à possível hipersensibilidade ao abacavir, que ocorre em um pequeno número de pessoas. Um simples exame de sangue chamado HLA-B * 5701 deve ser feito antes de iniciar Triumeq para identificar se tal reação pode ocorrer no paciente.
Vários estudos apoiaram a aprovação do Dolutegravir: dolutegravir + abacavir + lamivudina versus efavirenz + tenofovir + emtricitabina; dolutegravir versus raltegravir; e Flamingo ( dolutegravir versus darunavir).
Além disso, um estudo de bioequivalência de Triumeq mostrou que tomar os medicamentos individualmente era igual, em potência, à pílula única.
Embora Dolutegravir também possa ser prescrito para algumas pessoas com resistência à integrase, Triumeq por si só não é recomendado para estes indivíduos. A dose de dolutegravir em Triumeq é muito baixa para superar a resistência à integrase. Assim, doses maiores do fármaco seriam necessárias.
Fonte: http://www.projectinform.org/hiv-news/another-full-regimen-hiv-pill-enters-the-market-triumeq/
Obs.: Ao invés do Governo brasileiro oferecer a dose única com Lamivudina, Efavirenz e Tenofovir, a qual vai demorar anos para chegar a todos os soropositivos que fazem uso dessa combinação, já que a distribuição foi iniciada apenas em dois Estados e somente para quem foi diagnosticado a partir de Julho de 2014, deveria investir nesse tipo de droga, mais moderna e que, em estudos, mostrou-se eficaz em relação a não causar resistência viral.
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Pesquisa da UCLA com nanopartículas mostra promessa para o tratamento do câncer e possível cura do HIV
Um nome que ainda vamos ouvir muito: Bryostatin!
Confira no link:
http://newsroom.ucla.edu/releases/vault-nanoparticles-engineered-at-ucla-show-promise-for-cancer-treatment-and-possible-hiv-cure
Obs. Dias muito corridos, sem tempo para traduzir....
Confira no link:
http://newsroom.ucla.edu/releases/vault-nanoparticles-engineered-at-ucla-show-promise-for-cancer-treatment-and-possible-hiv-cure
Obs. Dias muito corridos, sem tempo para traduzir....
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Bom Resumo da 20ª Conferência Internacional de Aids
O site do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), que é uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), trás hoje um apanhado das principais informações da 20ª Conferência Internacional de Aids, e em português.
Confira:
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/noticias/795-aids-e-preciso-focar-nas-populacoes-vulneraveis
domingo, 17 de agosto de 2014
Anticorpos combinados com indutores controlam o HIV em ratos, mesmo após interrupção de tratamento, revela pesquisa
Uma recente descoberta de tratamento do HIV, da Rockefeller University, em Nova York, batizada de "choque e mate", foi testada em camundongos e revelou-se bem-sucedida em 57% dos animais. Ela consiste em manter o HIV indetectável mesmo depois de se interromper o uso de antirretrovirais. Para isso, utiliza a força de anticorpos amplamente neutralizantes do HIV junto com uma combinação de compostos que induzem a transcrição viral. Os resultados desse estudo foram publicados em 14 de agosto na revista científica “Cell”.
Manter o HIV efetivamente indetectável após a interrupção do uso de antirretrovirais era até então considerada missão impossível. O vírus se multiplica no momento em que o fluxo de medicamento é interrompido – o HIV tem a capacidade de se esconder em reservatórios latentes de células infectadas, invisíveis ao sistema imunológico e inacessíveis aos medicamentos. A combinação descoberta pelos pesquisadores da Rockefeller University conseguiu atacar estes reservatórios latentes das células, nos camundongos.
Os reservatórios latentes problemáticos de células infectadas pelo HIV são estabelecidos muito cedo nas infecções, possivelmente, até mesmo antes de testes poderem detectar a presença do vírus. As terapias de antirretrovirais são incapazes de matar as células latentes.
“O reservatório latente continua a ser a principal barreira para a cura da infecção por HIV”, diz Michel C. Nussenzweig, pesquisador de um dos laboratórios envolvidos no estudo. "Nossa descoberta sugere que os anticorpos poderiam desempenhar um papel significativo na interrupção do surgimento e da manutenção do reservatório latente, que se acredita ser um passo necessário para a cura de pacientes de HIV."
O laboratório de Nussenzweig trabalhou por vários anos em anticorpos amplamente neutralizantes, um subconjunto recentemente descoberto, com uma capacidade excepcionalmente alta para reconhecer o HIV de forma consistente – o vírus tem a capacidade de sofrer mutações muito rapidamente. Esses anticorpos amplamente neutralizantes têm mostrado uma grande eficácia no tratamento de infecção por HIV em ratos e macacos. Mas, isolados, eles sofreram o mesmo problema que afetou outras terapias: quando se para de administrá-los, o vírus ressurge.
A chave para o sucesso, neste caso, foi a combinação de anticorpos amplamente neutralizantes com indutores virais, compostos que fazem os vírus latentes se tornarem ativos rapidamente, promovendo a transcrição de seu DNA. A ideia é a de eliminar a invisibilidade do reservatório latente e atacar simultaneamente o vírus. Mais da metade dos camundongos que receberam anticorpos amplamente neutralizantes, junto com um coquetel de três indutores virais, não teve nenhuma replicação viral, até mesmo três meses e meio depois de sua última aplicação.
Anticorpos amplamente neutralizantes sozinhos, ou mesmo em combinação com um único indutor viral, não têm esse efeito, nem combinações de drogas antirretrovirais e indutores virais que foram tentadas no passado. Os pesquisadores dizem que motivo pelo qual os anticorpos amplamente neutralizantes obtiveram sucesso onde as drogas tradicionais falharam é a sua capacidade de aproveitar diretamente o poder do próprio sistema imunológico do corpo usando receptores Fc, que aparecem em uma ampla variedade de células de ataque do sistema imunológico e as ajuda com precisão a atingir o alvo da infecção.
"A grande surpresa do estudo foi o importante papel que a parte Fc do anticorpo teve em aumentar a potência de anticorpos amplamente neutralizantes", diz Jeffrey V. Ravetch, outro professor envolvido na pesquisa. "O seu efeito na neutralização de reservatórios latentes do HIV foi conduzido em grande parte pela ligação com o receptor-Fc."
Fonte: http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=22608
Obs.: Como foi divulgado aqui antes, no link http://somosmaispositivos.blogspot.com.br/2014/07/descoberto-mecanismo-para.html anticorpos amplamente neutralizastes são um caminho a ser percorrido para a cura.
Manter o HIV efetivamente indetectável após a interrupção do uso de antirretrovirais era até então considerada missão impossível. O vírus se multiplica no momento em que o fluxo de medicamento é interrompido – o HIV tem a capacidade de se esconder em reservatórios latentes de células infectadas, invisíveis ao sistema imunológico e inacessíveis aos medicamentos. A combinação descoberta pelos pesquisadores da Rockefeller University conseguiu atacar estes reservatórios latentes das células, nos camundongos.
Os reservatórios latentes problemáticos de células infectadas pelo HIV são estabelecidos muito cedo nas infecções, possivelmente, até mesmo antes de testes poderem detectar a presença do vírus. As terapias de antirretrovirais são incapazes de matar as células latentes.
“O reservatório latente continua a ser a principal barreira para a cura da infecção por HIV”, diz Michel C. Nussenzweig, pesquisador de um dos laboratórios envolvidos no estudo. "Nossa descoberta sugere que os anticorpos poderiam desempenhar um papel significativo na interrupção do surgimento e da manutenção do reservatório latente, que se acredita ser um passo necessário para a cura de pacientes de HIV."
O laboratório de Nussenzweig trabalhou por vários anos em anticorpos amplamente neutralizantes, um subconjunto recentemente descoberto, com uma capacidade excepcionalmente alta para reconhecer o HIV de forma consistente – o vírus tem a capacidade de sofrer mutações muito rapidamente. Esses anticorpos amplamente neutralizantes têm mostrado uma grande eficácia no tratamento de infecção por HIV em ratos e macacos. Mas, isolados, eles sofreram o mesmo problema que afetou outras terapias: quando se para de administrá-los, o vírus ressurge.
A chave para o sucesso, neste caso, foi a combinação de anticorpos amplamente neutralizantes com indutores virais, compostos que fazem os vírus latentes se tornarem ativos rapidamente, promovendo a transcrição de seu DNA. A ideia é a de eliminar a invisibilidade do reservatório latente e atacar simultaneamente o vírus. Mais da metade dos camundongos que receberam anticorpos amplamente neutralizantes, junto com um coquetel de três indutores virais, não teve nenhuma replicação viral, até mesmo três meses e meio depois de sua última aplicação.
Anticorpos amplamente neutralizantes sozinhos, ou mesmo em combinação com um único indutor viral, não têm esse efeito, nem combinações de drogas antirretrovirais e indutores virais que foram tentadas no passado. Os pesquisadores dizem que motivo pelo qual os anticorpos amplamente neutralizantes obtiveram sucesso onde as drogas tradicionais falharam é a sua capacidade de aproveitar diretamente o poder do próprio sistema imunológico do corpo usando receptores Fc, que aparecem em uma ampla variedade de células de ataque do sistema imunológico e as ajuda com precisão a atingir o alvo da infecção.
"A grande surpresa do estudo foi o importante papel que a parte Fc do anticorpo teve em aumentar a potência de anticorpos amplamente neutralizantes", diz Jeffrey V. Ravetch, outro professor envolvido na pesquisa. "O seu efeito na neutralização de reservatórios latentes do HIV foi conduzido em grande parte pela ligação com o receptor-Fc."
Fonte: http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=22608
Obs.: Como foi divulgado aqui antes, no link http://somosmaispositivos.blogspot.com.br/2014/07/descoberto-mecanismo-para.html anticorpos amplamente neutralizastes são um caminho a ser percorrido para a cura.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
É Preciso Erradicar Completamente os Reservatórios Latentes Para a Cura?
Um estudo realizado por uma equipe multidisciplinar da Universidade de Harvard, apresenta modelo matemático para calcular a quantidade de vírus latente que deve ser eliminada dos reservatório para que se atinja a cura. A pesquisa revela uma probabilidade de tempo para que ocorra, eventualmente, a subida da carga viral após um tratamento anti-latência e assim prever a eficácia necessária para essas drogas, demonstrando que o tempo de rebote pode ser altamente variável e ocorrer depois de anos de remissão. Grandes esforços de pesquisa já estão em andamento para desenvolver uma cura para a infecção pelo HIV, permitindo que os pacientes interrompam a terapia anti-retroviral combinada. Novos agentes de reversão da latência podem ser capaz de purgar o reservatório persistente do vírus latente, mas o grau de redução do reservatório necessária para a cura permanece desconhecido. O modelo estocástico da dinâmica de infecção, criado pelos pesquisadores, serve para estimar a eficácia do LRA necessário para evitar rebote viral após a interrupção da TARV. Os resultados sugerem que são necessárias reduções de 2000 vezes, para permitir que uma maioria dos pacientes interrompam a o uso de anti-retrovirais. No entanto, pode ser necessária reduções maiores que 10.000 vezes para evitar rebotes. O estudo prevê uma grande variação de tempos para acontece rebote após a terapia. Estes resultados também se aplicam a outras intervenções para reduzir o reservatório latente e pode explicar o retorno observado de viremia após meses de cura aparente em receptores de transplante de medula óssea ou em recém-nascido tratado precocemente. É possível que esses esforços de modelagem irão fornecer um quadro quantitativo para a interpretação de ensaios clínicos de qualquer estratégia de redução do reservatório. O modelo é o primeiro a quantificar a eficácia necessária de poder local e regional para o HIV-1 e definir metas para a terapia. Para uma ampla gama de parâmetros, descobriu-se que as terapias devem reduzir a LR em pelo menos duas ordens de magnitude para aumentar significativamente o tempo para se recuperar após a interrupção da TARV, e que são necessárias reduções de cerca de quatro ordens de grandeza em metade dos pacientes para. Os desvios-padrão, em tempos de rebote de muitos meses, são esperados devido à variação substancial no tempo de reativação. Embora a eficácia necessária para estes resultados benéficos provavelmente excedem o alcance das drogas atuais, os resultados permitem algum otimismo, pois o estudo mostra, pela primeira vez, que a reativação de todas as células do reservatório não é necessária para a cessação da TARV. Isso acontece porque algumas células do LR vão morrer antes de reativar ou, após a ativação, vão deixar de produzir uma cadeia de infecções que levam à recuperação. Em uma nota mais cautelosa, a ampla distribuição em tempos de reativação exige monitoramento cuidadoso dos pacientes, já que rebotes virais podem ocorrer mesmo após longos períodos de supressão viral. Fonte: http://www.natap.org/2014/HIV/PNAS-2014-Hill-1406663111.pdf |
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Dolutegravir X Efavirenz
Termina hoje o 4º Congresso Brasileiro Sobre HIV-AIDS e Vírus Relacionados, que acontece em Salvador, Bahia.
Um dos desteques do encontro é o Simpósio GSK/ViiV Healthcare, que fabrica o novo anti-retroviral Dolutegravir.
A droga é apresentada no Congresso como "a nova geração dos inibidores de integrasse" e confirma o que tem sido divulgado a respeito desse medicamento.
Confira alguns dos temas discutidos no evento:
– Dolutegravir em pacientes virgens de tratamento (SINGLE, SPRING e FLAMINGO)- Palestrante: Estevão Portela Nunes (RJ)
– Dolutegravir em pacientes multiexperimentados (SAILING e VIKING-3)
Palestrante: Estevão Portela Nunes (RJ)
Uma Mesa Redonda, coordenada pelo pesquisador Max Igor Banks Ferreira Lopes (SP), aborda os Avanços na TARV.
Novamente o pesquisador Estevão Portela Nunes colaborou com a discussão apresentando uma intrigante palestra: "Efavirenz: Crônica de uma morte anunciada?".
É bem provável, assim, que o Efavirenz realmente seja substituído pelo Dolutegravir, que tem se mostrado superior, menos tóxico e pouco suscetível a resistência viral.
Ainda nessa Mesa Redonda, os palestrantes Ricardo Sobhie Diaz (SP) e Max Igor Banks, apresentaram caminhos para novas abordagens na TARV inicial, enquanto que Mônica Maria Gomes da Silva (PR) proferiu palestra acerca de estratégias para redução dos efeitos adversos da TARV.
Fonte: http://www.aidsinbahia.com.br/wp-content/uploads/2014/08/HIV-PROGRAMA-FINAL.pdf
Um dos desteques do encontro é o Simpósio GSK/ViiV Healthcare, que fabrica o novo anti-retroviral Dolutegravir.
A droga é apresentada no Congresso como "a nova geração dos inibidores de integrasse" e confirma o que tem sido divulgado a respeito desse medicamento.
Confira alguns dos temas discutidos no evento:
– Dolutegravir em pacientes virgens de tratamento (SINGLE, SPRING e FLAMINGO)- Palestrante: Estevão Portela Nunes (RJ)
– Dolutegravir em pacientes multiexperimentados (SAILING e VIKING-3)
Palestrante: Estevão Portela Nunes (RJ)
Uma Mesa Redonda, coordenada pelo pesquisador Max Igor Banks Ferreira Lopes (SP), aborda os Avanços na TARV.
Novamente o pesquisador Estevão Portela Nunes colaborou com a discussão apresentando uma intrigante palestra: "Efavirenz: Crônica de uma morte anunciada?".
É bem provável, assim, que o Efavirenz realmente seja substituído pelo Dolutegravir, que tem se mostrado superior, menos tóxico e pouco suscetível a resistência viral.
Ainda nessa Mesa Redonda, os palestrantes Ricardo Sobhie Diaz (SP) e Max Igor Banks, apresentaram caminhos para novas abordagens na TARV inicial, enquanto que Mônica Maria Gomes da Silva (PR) proferiu palestra acerca de estratégias para redução dos efeitos adversos da TARV.
Fonte: http://www.aidsinbahia.com.br/wp-content/uploads/2014/08/HIV-PROGRAMA-FINAL.pdf
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Pesquisadores Coreanos Descobrem Enzima Que Pode Decompor o RNA do HIV
Cientistas descobriram
uma enzima que poderia conter o HIV e resultar em uma possível cura no futuro.
Um grupo de pesquisadores
coreanos identificou uma enzima que afeta o RNA do HIV e o decompõe.
Liderados pelo professor Ahn
Kwang, da Universidade Nacional de Seul, a
equipe de cientistas provou pela primeira vez que uma enzima, SAMHD1, funciona
como um fator de restrição de RNA e inibe a infecção causada pelo HIV, uma vez
que gera decomposição de seu RNA.
Os resultados publicados
na revista Nature Medicine, mostra que a enzima SAMHD1 dificultou a
proliferação do HIV nas células.
A SAMHD1 é uma proteína
produzida a partir de 626 aminoácidos e é conhecida por funcionar como um
inibidor de infecção por HIV, mas seu mecanismo de ação preciso não era
conhecido até agora.
A pesquisa foi realizada
como parte de um projeto apoiado pela Fundação de Pesquisa Nacional da Coréia.
Fonte: http://www.biospectrumasia.com/biospectrum/news/218389/korea-close-discovering-hiv-cure
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Surpreendente Cura Funcional de Mulher Argentina após TARV em fase Crônica
Western blot negativo após suspensão de 7 anos TARV. É o que aconteceu com uma argentina, diagnosticada com HIV na fase crônica avançada.
A paciente começou a terapia anti-retroviral e atingiu carga viral indetectável. Após, o tratamento foi suspenso por 7 anos e o vírus não está detectável.
O RNA do HIV ou proviral DNA e testes estão negativos para anticorpos
anti-HIV. A mulher não têm padrões genéticos HLA ou a exclusão delta32 CCR5, ligado à proteção contra o HIV.
A cura funcional -ausência de replicação do HIV sem TARV- tem sido descrita após a suspensão da medicação em alguns pacientes ainda na fase aguda,como no caso do estudo francês VISCONTI, m as no caso da
paciente argentina parece ser o primeiro relatório de cura funcional e testes de anticorpos negativos (sororreversão) após a interrupção da TARV iniciadA em infecção crônica avançada.
O caso é ainda mais intrigante porque a mulher não tem nenhuma características genética conhecida por conferir proteção contra a infecção pelo HIV.
De fato, a literatura está repleta de relatos de rebote virológico
após o tratamento ser interrompido, mesmo depois que as pessoas testam negativo para o DNA pró-viral e anticorpos anti-HIV sem tratamento.
Pesquisadores de Ciudad Autónoma de Buenos Aires e colegas descreveram o caso de uma Mulher de 51 anos, internada no hospital, em 1996, com AIDS eencefalite toxoplasmática.
O teste para ELISA foi positivo, confirmado pelo western blot .
E la fez uso dos medicamentos pryrimethamine, clindamicina, e leucovorina para encefalite e de três anti-retrovirais:
nevirapina, zidovudina e didanosina.
Os investigadores não têm registro de carga viral pré-tratamento
ou contagem de CD4. Duas semanas depois do início do tratamento,
esta mulher tinha carga viral de 2.200 cópias e uma contagem de CD4 de 164.
A mulher recuperou-se da encefalite, mas o esquema anti-retroviral falhou depois de 1 ano, quandoa carga viral subiu para 36.000
cópias.
Em novembro de 1997, com uma contagem de CD4 de 490 ( 32%), ela inicia
o esquema indinavir, estavudina e lamivudina. S ua carga viral tornou-
se indetectável e assim permaneceu, com exceção de um blip a 54 cópias em agosto de 2000.
Em Novembro do mesmo ano, substituiu indinavir por abacavir, e, em 2007, parou seus anti-retrovirais inteiramente por ter desenvolvido
lipodistrofia e apresentar lipídios anormais. No entanto, sua carga
viral permaneceu indetectável desde então.
A contagem de CD4 ficou entre 568 e 885 desde a interrupção da TARV, e sua relação CD4/CD8 agora está em 1,4.
Sua carga viral permaneceu abaixo do l imite de detecção (RT-PCR), mesmo quando aplicado ensaios padrão e ultra-sensíveis.
O ADN de HIV não pode ser detectada em células mononucleares do sangueperiférico por PCR.
Os anticorpos contra o HIV-1 e HIV-2 não podem ser detectados por
quimioluminescência e em teste western blot (HIV-1).
Além da paciente não apresentar ausência da deleção CCR5 delta32, ligadas à proteção contra o HIV, não demonstra a presença de genes de proteção conhecidos para o HIV.
A equipe de pesquisadores classifica este caso como uma cura funcional
com sororreversão. Eles planejam uma avaliação adicional dos reservatórios virais em células T e da resposta imunológica para o HIV-1.
Fonte: http://www.eatg.org/news/170675/No_HIV_RNA_or_DNA%2C_negative_western_blot%2C_after_7-year_ART_suspension
A paciente começou a terapia anti-retroviral e atingiu carga viral indetectável. Após, o tratamento foi suspenso por 7 anos e o vírus não está detectável.
A cura funcional -ausência de replicação do HIV sem TARV- tem sido descrita após a suspensão da medicação em alguns pacientes ainda na fase aguda,como no caso do e
Pesquisadores de Ciudad Autónoma de Buenos Aires e colegas descreveram o caso de uma Mulher de 51 anos, internada no hospital, em 1996, com AIDS e
A mulher recuperou-se da encefalite, mas o esquema anti-retroviral falhou depois de 1 ano, quando
Em Novembro do mesmo ano, substituiu indinavir por abacavir, e, em 2007, parou seus anti-retrovirais inteiramente por ter desenvolvido
A contagem de CD4 ficou entre 568 e 885 desde a interrupção da TARV, e sua r
O ADN de HIV não pode ser detectada em células mononucleares do sangue
Fonte: http://www.eatg.org/news/170675/No_HIV_RNA_or_DNA%2C_negative_western_blot%2C_after_7-year_ART_suspension
domingo, 3 de agosto de 2014
Paciente Curado Funcionalmente há 14 anos
Um novo caso de cura funcional é divulgado. Trata-se do "Paciente de Toulon", na França. Diagnosticado precocemente em 1998, iniciou a TARV com 4 anti-retrovirais. Após 2 anos, parou a medicação e não apresentou rebote viral até hoje.
Confira no link http://www.youtube.com/watch?v=4eOyMNMblM4&list=UUfbjiMoQiyDsHQkS1LVjNzg
Obs. O pesquisador responsável, Dr. Alain Lafeuillade, desenvolve o "Projeto Zero", em parceria com Mark Wainberg, da Universidade de Montreal, referência em pesquisas de HIV/AIDS. O objetivo do trabalho é demonstrar em humanos o que foi comprovado em laboratório, ou seja, que a droga dolutegravir poderia induzir mutações no vírus HIV, quando usado como monoterapia. A ideia é envolver pacientes que nunca receberam anti-retrovirais e que estejam em fase inicial (precoce) da infecção.
Detalhes deste protocolo serão apresentados em meados de setembro na Convenção de Baltimore (EUA), a convite do Professor Robert Gallo, descobridor do vírus HIV e diretor do Centro de Pesquisa Integrada HSI (Instituto de Virologia Humana). Já os primeiros resultados são esperados para o final de 2015.
Confira no link http://www.youtube.com/watch?v=4eOyMNMblM4&list=UUfbjiMoQiyDsHQkS1LVjNzg
Obs. O pesquisador responsável, Dr. Alain Lafeuillade, desenvolve o "Projeto Zero", em parceria com Mark Wainberg, da Universidade de Montreal, referência em pesquisas de HIV/AIDS. O objetivo do trabalho é demonstrar em humanos o que foi comprovado em laboratório, ou seja, que a droga dolutegravir poderia induzir mutações no vírus HIV, quando usado como monoterapia. A ideia é envolver pacientes que nunca receberam anti-retrovirais e que estejam em fase inicial (precoce) da infecção.
Detalhes deste protocolo serão apresentados em meados de setembro na Convenção de Baltimore (EUA), a convite do Professor Robert Gallo, descobridor do vírus HIV e diretor do Centro de Pesquisa Integrada HSI (Instituto de Virologia Humana). Já os primeiros resultados são esperados para o final de 2015.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Técnica que deixa corpo transparente facilita diagnósticos
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2014/08/01/tecnica-que-deixa-corpo-transparente-facilita-diagnosticos.htm
"...cientistas afirmam que a técnica pode ter diversos usos futuros, desde o mapeamento do caminho de fibras nervosas do cérebro para o resto do corpo ao rastreamento dos locais onde diferentes vírus se escondem nos tecidos.."
Obs.: tomara que a técnica permita aos pesquisadores descobrirem com mais exatidão os locais onde o HIV latente se esconde no organismo humano :-D
"...cientistas afirmam que a técnica pode ter diversos usos futuros, desde o mapeamento do caminho de fibras nervosas do cérebro para o resto do corpo ao rastreamento dos locais onde diferentes vírus se escondem nos tecidos.."
Obs.: tomara que a técnica permita aos pesquisadores descobrirem com mais exatidão os locais onde o HIV latente se esconde no organismo humano :-D
Vacina da UFPE
Essa é uma das pesquisas que devemos acompanhar de perto ;-D
http://www.pratica.info/clientes/crbio/pdf/bionoticias/55.pdf
http://www.pratica.info/clientes/crbio/pdf/bionoticias/55.pdf
Gilead investe em pesquisas de anticorpos anti-HIV
A
pequena empresa Theraclone Sciences, de Seattle, EUA, acaba de firmar um acordo com a multinacional Gilead Sciences,
gigante indústria farmacêutica, para desenvolver e comercializar aplicações
terapêuticas de anticorpos neutralizantes de HIV.
As
duas empresas não divulgaram os detalhes financeiros específicos, mas a
Theraclone recebeu pagamento adiantado.
A
Gilead é líder mundial no desenvolvimento de tratamentos para o vírus da Aids. Já
a Theracolen é líder em pesquisas de anticorpos contra diferentes tipos de vírus.
"Através
da nossa tecnologia denominada I-STAR, somos capazes de descobrir anticorpos
únicos que têm a capacidade de neutralizar os vírus, como o HIV, que são
conhecidos por sofrer mutações e fugir das terapias atuais", disse Stocks
Clifford, CEO da Theraclone, em declaração à imprensa.
O
acordo permitirá que a gigante em biotecnologia desenvolva e comercialize anticorpos
neutralizantes de HIV para aplicações terapêuticas.
Fonte: Http://www.bizjournals.com/sanfrancisco/blog/biotech/2014/07/theraclone-sciences-gilead-gild-hiv-aids.html
Obs: E ainda há quem pense que as indústrias farmacêuticas não têm interesse em descobrir avanços no tratamento ou até mesmo a cura...
Assinar:
Postagens (Atom)