sábado, 23 de agosto de 2014

Dulotegravir entra no Mercado em Dose Fixa Combinada 3 em 1

Triumeq, novo medicamento para o tratamento da infecção pelo HIV, chega ao mercado internacional. Aprovado pela FDA, é um regime composto por três medicamentos em uma só dose. Reúne as drogas dolutegravir (Tivicay), abacavir (Ziagen) e lamivudina (Epivir). 

O Dolutegravir é um inibidor de integrase, enquanto os outros dois fármacos são NRTIs, também disponível como Epzicom. Agora são 4 comprimidos em dose única combinada no mercado externo:  Triumeq, Stribild, Complera e Atripla.
Esta é a primeira pílula 3 em 1 aprovada pela FDA sem o Truvada (tenofovir / emtricitabina), tornando-se  uma nova opção para aqueles com função renal prejudicada, normalmente causada pelo uso de Tenofovir.
No entanto, nem todo mundo vai ser capaz de tomar Triumeq devido à possível hipersensibilidade ao abacavir, que ocorre em um pequeno número de pessoas. Um simples exame de sangue chamado HLA-B * 5701 deve ser feito antes de iniciar Triumeq para identificar se tal reação pode ocorrer no paciente.
Vários estudos apoiaram a aprovação do Dolutegravir:  dolutegravir + abacavir + lamivudina versus efavirenz + tenofovir + emtricitabina; dolutegravir versus raltegravir; e Flamingo ( dolutegravir versus darunavir). 
Além disso, um estudo de bioequivalência de Triumeq mostrou que tomar os medicamentos individualmente era igual, em potência, à pílula única.
Embora Dolutegravir também possa ser prescrito para algumas pessoas com resistência à integrase, Triumeq por si só não é recomendado para estes indivíduos. A dose de dolutegravir em Triumeq é muito baixa para superar a resistência à integrase. Assim, doses maiores do fármaco seriam necessárias.
Fontehttp://www.projectinform.org/hiv-news/another-full-regimen-hiv-pill-enters-the-market-triumeq/
Obs.:  Ao invés do Governo brasileiro oferecer a dose única com Lamivudina, Efavirenz e Tenofovir, a qual vai demorar anos para chegar a todos os soropositivos que fazem uso dessa combinação, já que a distribuição foi iniciada apenas em dois Estados e somente para quem foi diagnosticado a partir de Julho de 2014, deveria investir nesse tipo de droga, mais moderna e que, em estudos, mostrou-se eficaz em relação a não causar resistência viral. 

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