segunda-feira, 30 de março de 2015

Vacinas


1) O pesquisador chef da  International Aids Vaccine Initiative, Wayne Koff, fala sobre a busca de uma vacina para o HIV.

Ele acredita que os últimos três anos foram decisivos para a retomada das pesquisas e aponta os anticorpos amplamente neutralizantes como responsáveis pelo renascimento da esperança no meio científico e também diferentes resultados positivos em macacos.

Em relação ao tempo para tornar a vacina uma realidade, Koff é bastante cauteloso. Ele explica que um estudo promissor deve passar por testes em humanos no próximo ano e as respostas seriam concluídas em 2020, isso se garantisse proteção entre 50% e 60% (nesse trecho da entrevista ele fala de uma vacina para quem ainda não tem HIV). Do contrário, seria necessário mais 6 ou 7 anos.

Fonte: http://www.livemint.com/Politics/bCP88TfGejc3KcAS0aQGOO/Were-in-a-renaissance-period-for-the-HIV-vaccine-Wayne-Kof.html


2) Vacinas Francesas

O Huffington Post trouxe no dia 27/3 uma matéria destacando quatro estudos franceses para vacinas anti-hiv, tendo como gancho o  21º Congresso da Sidaction (https://don.sidaction.org)

No texto, as vacinas terapêuticas são tidas como promessas dos cientistas para em breve superar o vírus.

A vacina da Biosantech, é apresentada como um dos exemplos para curar as pessoas com HIV, segundo Corinne Treger, fundadora e presidente da empresa. Em outras palavras, para remover todos os vestígios de HIV a partir do sangue. Esta vacina foi desenvolvida por Erwann Loret, pesquisador do CNRS em Marselha, que entrou com duas patentes em 1999 e em 2008, posteriormente compradas pela Biosantech. Quando um corpo está infectado com o vírus HIV, uma proteína "Tat" é segregada. Ela irá perturbar o sistema imunitário e permite que o vírus se multiplique. Na vacina desenvolvida pela Biosantech "Tat" modificada é injetada no portador do vírus e tende a ser capaz de produzir anticorpos para a desnaturação das proteínas "Tat" do vírus original.

48 pacientes participaram de ensaios clínicos, dos quais 12 foram administrados placebo. Em 2006, os primeiros ensaios clínicos foram realizados em macacos. "No momento, os primeiros resultados dos ensaios clínicos em seres humanos são consistentes com aquelas realizadas em animais, então eles são muito encorajadores", antecipa Corinne Treger. Os resultados finais destes testes serão anunciado em junho de 2015. Em seguida, a segunda etapa vai começar a estudar os efeitos colaterais, a produção de anticorpos e viremia (presença de vírus no sangue). Isso deve ser zero, dois meses após parar HAART. "Esperamos uma disposição da vacina para 2017" explica Corinne. 

Outro estudo apresentado foi o InnaVirVax, uma vacina para ajudar as células brancas do sangue.
Chamado de VAC-3S, é também terapêutica. A sua função é principalmente preservar a imunidade do corpo, evitando a multiplicação do vírus. "Esta vacina poderia permitir que os pacientes a viver sem anti-viral e controlar a infecção", diz Joël Crouzet, fundador CEO da InnaVirVax. Esta vacina visa evitar a diminuição das células T após a infecção, bloqueando o efeito tóxico de um péptido (um conjunto de aminoácidos), presente em células infectadas.

Como são ensaios clínicos? 90 pacientes em 14 centros em França, Espanha e Alemanha estão envolvidos nos testes. "O principal objetivo desta fase é avaliar a resposta imune após a administração de VAC-3S, para selecionar o conjunto de dose e horário de administração ideal", diz Joël Crouzet ainda. Os primeiros resultados estarão disponíveis no início de 2016.

Outra pesquisa é denominado Theravectys, um vírus inofensivo que ataca o HIV
Como isso funciona? A vacina desenvolvida pela Theravectys baseia-se num vírus inofensivo e modificado. Este vírus carrega um antigénio, um "vector lentiviral", que irá atuar para forçar certas células do sistema imunológico para reagir contra o HIV. O objetivo é permitir que os pacientes parem  tratamento ou continuem em doses muito mais baixas. Seus corpos naturalmente controlariam a infecção, mesmo que eles ainda tenham o vírus ", explicou Renaud Vaillant, CEO da Theravectys.

Como são ensaios clínicos? 38 pacientes na França e na Bélgica com HIV participaram dos ensaios que foram concluídos em dezembro de 2014. Uma comissão científica está trabalhando nos resultados e a publicação deverá ocorrer ainda em 2015. Fase II de ensaios clínicos,  depende de um  parceiro na indústria farmacêutica. Por enquanto, impossível dizer quando e se a vacina estará disponível no mercado.

Por fim, o estudo em parceria entre a ANRS (Agência Nacional de Pesquisas sobre Aids e Hepatites  e do Instituto de Pesquisa de Vacinas (VRI), que desenvolvem uma investigação em duas direções para o desenvolvimento de vacinas preventivas contra a AIDS: resposta imune celular a vacinas (linfócitos que produzem vacinas) e humorais (que produzem anticorpos). A ANRS coloca em uma estratégia de "Impulso Prime" que "é combinar várias vacinas diferentes para otimizar as respostas imunes: a primeira vacina (" Prime ") é seguido pela injeção de um segundo (" Ênfase "), que amplifica a resposta imune", diz a agência em seu site. Três candidatos de vacinas que já estão em  testes e serão combinados 2 por 2. Esta combinação irá ajudar a induzir estimulação imunitária mais forte que pode ser utilizado para o desenvolvimento de qualquer futura vacina contra o HIV. A ANRS está recrutando voluntários para a próxima fase da pesquisa, o total de 100 participantes não infectados.

Fonte:  http://www.huffingtonpost.fr/2015/03/26/vaccin-vaccins-virus-contre-le-sida-france-en-pointe-quatre-projets-en-cours_n_6947622.html

3) Por fim, a vacina Immune Response, da BioPharma, tem aprovação para avançar em novos testes. 

Os dados de ensaios clínicos sugerem que Remune pode:
- Induzir uma resposta de células T específicas para o HIV; 
- trabalhar em pacientes com múltiplas drogas Resistência
- Induzir substâncias interferem no vírus que Anexando
- Trabalhar com medicamentos anti-retrovirais como um tratamento complementar para a infecção pelo HIV;
Trabalhar em pacientes virgens de tratamento para retardar o início da Tarv
- Reduzir a carga viral, aumentar a quantidade de células CD8

Fonte: http://www.pr.com/press-release/612472

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